Cheguei à porta e tentei
abri-la com a chave, mas ela já estava aberta. Estranho. Muito estranho. Isso
tá me assustando. Abri a porta, acendi a luz e meu Deus... O que aconteceu com
essa sala? Os sofás haviam sido retirados, o tapete, a televisão, a estante, a
mesa de centro, tudo... Como eles convenceram a minha mãe a deixa-los fazer
isso? Bem, não interessa. Tudo aquilo que foi retirado deu lugar a uma mini pista
de dança, com aqueles globos de baladas pendurado onde antes estava o lustre, com
uma caixa de som ao lado... E também o meu violão. Pufs espalhados pela sala,
muitas guloseimas numa mesinha no canto. E no chão, ah o chão... Tão lindo...
Cheio de pétalas de rosas, vermelhas e rosas, misturadas, formando um tipo de
desenho perfeito e fofo. Faziam o caminho até a mesa de jantar, que estava mais
linda ainda, com pétalas espalhadas em cima também, com várias velas de
tamanhos diferentes, compondo um conjunto perfeito. Fiquei olhando aquilo por
algum tempo, até que levo um susto com a luz apagando. Fiquei um tempo
paralisada, sem reação. Apenas tentando ouvir qualquer ruído que mostrasse que
eu não estava sozinha. Mas não... Nada... Eu não sabia se isso era
tranquilizante ou mais assustador. Eu morro de medo de escuro caso vocês não
saibam, tenho pavor de escuro. Mas, sabe aquela sensação estranha de que tem
alguém atrás de você? Eu estou sentindo isso, e não é nada legal. Pior ainda é
quando a pessoa toca em você e fala com você no escuro, do nada, sem você saber
quem é... POIS É! Exatamente isso! Você só pensa em sair correndo no momento em
que sente aquela mão segurando o seu braço. É aterrorizante. Horrível. Mas você
não consegue porque a pessoa agarrou o seu braço. E então, tudo o que você tem
a fazer é esperar... Esperar para morrer. Olha o drama da pessoa... Ha ha, mas
não... Você espera a pessoa falar, porque eu não estou muito a fim de morrer
agora não. Sinto muito.
- Me desculpe se eu te assustei... É Demi não é? – perguntou a voz... Era um homem, isso deu para perceber... Eu apenas concordei, minha voz parecia trancada na garganta. Não saia de jeito nenhum. – Então, Demi, pediram pra eu te vendar – continuou ele – mas não se assuste; você vai gostar...
- Como?! Eu vou gostar de ser vendada por um estranho? Ah tá! Você só pode ser doido, isso sim.
- Eu pediria pra confiar em mim, mas isso não daria certo, eu acho.
- Ah, mas é óbvio que não. – falei revirando os olhos.
- Hum, então me desculpe de novo, mas a senhorita não tem escolha dessa vez. Só tente acreditar que eu não farei nada de mal a você. – e falando isso ele passou a venda em meus olhos.
Ok, essa sensação é muito mais apavorante do que estar numa sala escura com alguém desconhecido. Não da pra explicar, apenas é. Dá muito medo. E eu nem posso correr, porque bem, eu me mataria com certeza. Meu senso de direção já não é muito bom no claro, quem dirá no escuro. E também porque tem um homem me segurando firme pelo braço. Se eu estou ferrada? Não, que isso, imaginem. O homem foi me guiando pela casa e logo percebi que estávamos indo para a parte dos fundos da casa, onde ficava a piscina. Onde ele poderia me afogar se quisesse. O que? Sou dramática e pessimista mesmo, e daí?!
Chegando lá, ele não me desvendou como eu pensei. Só me colocou em alguma parte e falou:
- Espere aqui, conte até 10, e desamarre a venda. Mas por favor, conte, não desamarre isso no momento em que eu sair daqui, tudo bem?
- Hum... Acho que sim... – mas na verdade não estava nada bem, eu estava nervosa com o que aconteceria. Mas iria fazer o que ele tinha pedido, porque agora tanto faz. O que fosse acontecer, aconteceria de qualquer forma.
Ouvi passos. Ele estava indo embora. Chegou a hora de começar a contar... Medo. Ok, lá vou eu: um... dois... três... quatro... cinco... cinco e meio... seis... seis e meio... sete... sete e meio... oito... oito e meio... nove... nove e meio... ahhh meu Deus... nove e três quartos... dez... E socorro, seja o que Deus quiser... Tirando a venda em três, dois, um... E...
- AHHHHHHHHHHHHH MEU DEUS DO CÉU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TÁ AQUI!!! – me joguei em seus braços abertos para mim, com uma rosa na mão e um sorriso lindo no rosto – JOEEEEEEE... – eu já estava chorando. Mas também, como eu não choraria? Era o meu Joe. Ali, comigo. Eu não acreditava. Não era possível. Eu estava sentindo aquele perfume novamente, aquele abraço apertado de que eu tanto senti falta. O beijo na testa que ele sempre me dava e que eu amava tanto. – Joe – sussurrei em meio aos soluços. Ele me abraçou ainda mais forte, e eu não sabia como isso era possível pois eu já estava completamente agarrada a ele.
- Shiii... Calma, eu estou aqui. Vou ficar aqui com você. – ele sussurrava numa tentativa falha de me acalmar. E quando ele percebeu que não estava funcionando, me levou para uma daquelas cadeiras para pegar sol ao lado da piscina. Sentou e me colocou em seu colo. Era tão bom, confortável e certo. Eu ali com ele parecia a coisa mais certa do mundo para mim. Enquanto eu ia me acalmando, ele fazia carinhos em minhas costas, dava beijos na cabeça, sussurrava palavras carinhosas. Quando eu pensei já estar melhor, levantei a cabeça que estava escondida em seu pescoço desde o começo, sentindo aquele perfume maravilhoso. Joe me olhou sério. – Senti tanto a sua falta Demi, você nem imagina meu anjo. – ele secou minhas lágrimas que ainda caiam teimosamente, mas menos que antes.
- Eu também Joe! Esse tempo todo longe de você... Foi uma tortura pra mim. Foi horrível. Eu não quero passar por isso nunca mais. – disse o abraçando novamente.
- E você não vai, não vou mais te deixar sozinha. No que depender de mim você não vai se livrar desse chato aqui nunca. – ele sorriu e fez carinho em minha bochecha.
- Mas como? – eu lembrei – Como você tá aqui? Você não devia estar em um casamento? Como veio parar aqui?
- Vim de avião. – riu.
- Idiota! – ri também, com saudades de fazer isso com ele. Saudades das besteiras faladas. Saudades do senso de humor.
- Eu fui ao casamento...
- E como tá aqui agora? Como fez isso? – eu não conseguia entender.
- É simples: eu fui ao casamento, mas não fui à festa. Minha mãe concordou em eu fazer isso. Ela sabia o quão importante era para mim, estar aqui hoje com você. Então ela me deixou ir apenas à cerimônia, mas faltar à festa. Quando terminou, peguei um taxi e fui correndo para o aeroporto. Peguei o primeiro voo para o Brasil. Tive a ajuda da diferença do fuso horário, e de Nick e Miley. Eles vieram aqui e me ajudaram a arrumar tudo isso. Você deve ter notado que eles sumiram da festa por um tempo.
- Eu pensei que eles estavam em algum lugar se agarrando. – eu ri e Joe também.
- É, sendo eles, seria bem provável, mas não. Eles vieram aqui e me ajudaram a arrumar tudo. Como já estava meio que no final da noite, eu preferi ficar sozinho aqui com você a ir para lá, porque, bem, eu queria um tempo com você. Só você. – falou parecendo meio envergonhado – E lá a gente não aproveitaria tanto. Então eu pensei em colocar aquela pequena pista de dança na sala, você deve ter visto, e dançar a valsa que eu prometi que dançaria com você. E passar o restinho da noite fazendo o que você quiser.
- Ah Joe... – eu estava muito emocionada – Você pensou em tudo, em cada mínimo detalhe... Eu não acredito.
- Não Demi, eu pensei em você, e no que você merece. Eu tentei fazer o meu melhor, mas você merece muito mais que isso. Só queria que fosse uma noite especial pra você...
- E está sendo... A noite mais especial de todas. E tudo graças a você. Obrigada. – sorri e enxuguei mais algumas lágrimas. Acho que eu não pararia de chorar tão cedo.
- Não tem que agradecer nada, está só no começo. Tem muito mais coisa ainda. Mas agora, o que você acha de ir lá para dentro comigo?
- Claro, vamos lá. – levantei de seu colo, estava tão bom lá... Mas algo me diz que coisas melhores estão por vir.
Esperei-o levantar e comecei a andar em direção a casa; sorri quando sua mão grudou na minha. Segurou apertado como ele fazia antigamente quando eu sentia medo de alguma coisa, ou apenas por sentir vontade. É o meu Joe aqui de volta, e junto a ele, todas as melhores coisas e sensações. Ele aqui era o mesmo que uma Demi feliz novamente. Entramos e ele me levou direto a pista de dança. Colocou uma música de valsa e parou em frente a mim.
- Me concede essa dança, senhorita? – falou fazendo uma reverencia. O que me fez rir.
- Com toda certeza, cavalheiro. – entrei na “brincadeira”.
Joe envolveu minha cintura com uma de suas mãos, e segurou uma das minhas. Coloquei a que restou na posição e começamos a dançar. Foi uma surpresa. Eu não tinha ideia de que ele dançava valsa tão bem, e menos ainda, que tinha essa postura que tem. Era um perfeito príncipe encantado. Ficamos ali girando por um bom tempo. Quando a musica acabou e eu pensei que teria de me afastar, uma surpresa, Joe colocara outra em seguida, e continuamos ali, agora mais juntos que antes, pois eu o abracei e deitei minha cabeça em seu peito. Ali, conseguia ouvir seu coração que batia rápido. Estar em seus braços era tão bom, eu não queria sair dali nunca mais. Mas rápido demais a música acabou, e diferente do que eu pensei, Joe não me soltou, ficou ali me abraçando por mais um tempo. E então foi me soltando devagar, e ficou me encarando.
- Demi, eu...
- Você o que, Joe?
- Preciso falar com você.
- Então fale. Você nunca teve medo ou vergonha de me falar nada. Por que isso agora?
- Porque isso é sério.
- Você tá me assustando. Aconteceu alguma coisa?
- Não! Por favor, eu não quero te assustar, fica calma, não é nada ruim, eu acho. Só me da um minutinho. – respirou fundo e me olhou nos olhos – Demi, eu realmente não sei como fazer isso, e eu estou nervoso, e é claro que você percebeu isso. Mas eu preciso falar uma coisa que tá presa na minha garganta há muito tempo, uma coisa que eu esperei a vida toda pra te falar hoje. Porque eu pensei que seria especial, e bem, espero que seja mesmo. – parou para tomar fôlego – Eu sempre gostei de você e isso não é nenhuma novidade, mas esse sentimento foi crescendo com os anos, e eu não tinha certeza se era isso mesmo até eu ir viajar; ficar longe de você foi uma tortura maior do que eu pensei que seria. E olha que eu tinha imaginado que seria horrível mesmo, mas na verdade, foi muito pior. Eu descobri que eu estava certo, descobri que eu te amo. Amo muito mais que um amigo. E pode parecer pretencioso, mas eu acho que você sente o mesmo por mim. Porque cada vez que eu te olho eu vejo aquele brilho no olhar que todos dizem que eu tenho a cada vez que falo de você. Você dá aquele sorrisinho bobo sempre que olha pra mim, assim como eu dou só de olhar uma foto tua, ou por apenas lembrar-me de você. Então... – se ajoelhou e pegou uma caixinha em seu bolso – Demi, eu te amo muito. Quer namorar comigo? – abriu a caixinha e mostrou a aliança mais linda que eu já vira na vida. Eu não acreditava. Tanto tempo esperando por isso, e agora acontece. Como ele pode ser tão perfeitamente perfeito, hein? Eu não conseguia falar, as palavras estavam presas na minha garganta, de tão emocionada que eu estava. Lágrimas de felicidade mais uma vez escorriam pelos meus olhos e ele as secava delicadamente. Tudo o que eu conseguia fazer era ficar ali sorrindo e chorando idiotamente. Até Joe me chamar – Demi? Fala alguma coisa, por favor.
- Não tem o que falar Joe, você já sabe a minha resposta: sim, sim, sim, sim, mil vezes sim! Eu te amo, muito, muito, muito.
Ele sorriu; o sorriso mais lindo do universo. Colocou uma mão em minha cintura, e outra em meu pescoço. Foi se inclinando, e encostou seus lábios nos meus. Era meu primeiro beijo, e logicamente eu estava nervosa. Mas Joe foi tão cuidadoso e carinhoso; que eu acabei esquecendo tudo. A sensação maravilhosa de sua língua invadindo minha boca, a primeira vez em que se tocaram, a dança sincronizada em que estavam. Tudo muito melhor do que eu sonhara. Foi incrível, diferente do que muitas meninas acham do primeiro beijo. Talvez por ser Joe ali e eu confiar a minha vida a ele. Se fosse qualquer outro com certeza não seria a mesma coisa. Quando nos separamos, ele me abraçou forte.
- Eu te amo. – sussurrou no meu ouvido.
- Eu também te amo... – sussurrei de volta, e ficamos ali abraçados...
- Me desculpe se eu te assustei... É Demi não é? – perguntou a voz... Era um homem, isso deu para perceber... Eu apenas concordei, minha voz parecia trancada na garganta. Não saia de jeito nenhum. – Então, Demi, pediram pra eu te vendar – continuou ele – mas não se assuste; você vai gostar...
- Como?! Eu vou gostar de ser vendada por um estranho? Ah tá! Você só pode ser doido, isso sim.
- Eu pediria pra confiar em mim, mas isso não daria certo, eu acho.
- Ah, mas é óbvio que não. – falei revirando os olhos.
- Hum, então me desculpe de novo, mas a senhorita não tem escolha dessa vez. Só tente acreditar que eu não farei nada de mal a você. – e falando isso ele passou a venda em meus olhos.
Ok, essa sensação é muito mais apavorante do que estar numa sala escura com alguém desconhecido. Não da pra explicar, apenas é. Dá muito medo. E eu nem posso correr, porque bem, eu me mataria com certeza. Meu senso de direção já não é muito bom no claro, quem dirá no escuro. E também porque tem um homem me segurando firme pelo braço. Se eu estou ferrada? Não, que isso, imaginem. O homem foi me guiando pela casa e logo percebi que estávamos indo para a parte dos fundos da casa, onde ficava a piscina. Onde ele poderia me afogar se quisesse. O que? Sou dramática e pessimista mesmo, e daí?!
Chegando lá, ele não me desvendou como eu pensei. Só me colocou em alguma parte e falou:
- Espere aqui, conte até 10, e desamarre a venda. Mas por favor, conte, não desamarre isso no momento em que eu sair daqui, tudo bem?
- Hum... Acho que sim... – mas na verdade não estava nada bem, eu estava nervosa com o que aconteceria. Mas iria fazer o que ele tinha pedido, porque agora tanto faz. O que fosse acontecer, aconteceria de qualquer forma.
Ouvi passos. Ele estava indo embora. Chegou a hora de começar a contar... Medo. Ok, lá vou eu: um... dois... três... quatro... cinco... cinco e meio... seis... seis e meio... sete... sete e meio... oito... oito e meio... nove... nove e meio... ahhh meu Deus... nove e três quartos... dez... E socorro, seja o que Deus quiser... Tirando a venda em três, dois, um... E...
- AHHHHHHHHHHHHH MEU DEUS DO CÉU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TÁ AQUI!!! – me joguei em seus braços abertos para mim, com uma rosa na mão e um sorriso lindo no rosto – JOEEEEEEE... – eu já estava chorando. Mas também, como eu não choraria? Era o meu Joe. Ali, comigo. Eu não acreditava. Não era possível. Eu estava sentindo aquele perfume novamente, aquele abraço apertado de que eu tanto senti falta. O beijo na testa que ele sempre me dava e que eu amava tanto. – Joe – sussurrei em meio aos soluços. Ele me abraçou ainda mais forte, e eu não sabia como isso era possível pois eu já estava completamente agarrada a ele.
- Shiii... Calma, eu estou aqui. Vou ficar aqui com você. – ele sussurrava numa tentativa falha de me acalmar. E quando ele percebeu que não estava funcionando, me levou para uma daquelas cadeiras para pegar sol ao lado da piscina. Sentou e me colocou em seu colo. Era tão bom, confortável e certo. Eu ali com ele parecia a coisa mais certa do mundo para mim. Enquanto eu ia me acalmando, ele fazia carinhos em minhas costas, dava beijos na cabeça, sussurrava palavras carinhosas. Quando eu pensei já estar melhor, levantei a cabeça que estava escondida em seu pescoço desde o começo, sentindo aquele perfume maravilhoso. Joe me olhou sério. – Senti tanto a sua falta Demi, você nem imagina meu anjo. – ele secou minhas lágrimas que ainda caiam teimosamente, mas menos que antes.
- Eu também Joe! Esse tempo todo longe de você... Foi uma tortura pra mim. Foi horrível. Eu não quero passar por isso nunca mais. – disse o abraçando novamente.
- E você não vai, não vou mais te deixar sozinha. No que depender de mim você não vai se livrar desse chato aqui nunca. – ele sorriu e fez carinho em minha bochecha.
- Mas como? – eu lembrei – Como você tá aqui? Você não devia estar em um casamento? Como veio parar aqui?
- Vim de avião. – riu.
- Idiota! – ri também, com saudades de fazer isso com ele. Saudades das besteiras faladas. Saudades do senso de humor.
- Eu fui ao casamento...
- E como tá aqui agora? Como fez isso? – eu não conseguia entender.
- É simples: eu fui ao casamento, mas não fui à festa. Minha mãe concordou em eu fazer isso. Ela sabia o quão importante era para mim, estar aqui hoje com você. Então ela me deixou ir apenas à cerimônia, mas faltar à festa. Quando terminou, peguei um taxi e fui correndo para o aeroporto. Peguei o primeiro voo para o Brasil. Tive a ajuda da diferença do fuso horário, e de Nick e Miley. Eles vieram aqui e me ajudaram a arrumar tudo isso. Você deve ter notado que eles sumiram da festa por um tempo.
- Eu pensei que eles estavam em algum lugar se agarrando. – eu ri e Joe também.
- É, sendo eles, seria bem provável, mas não. Eles vieram aqui e me ajudaram a arrumar tudo. Como já estava meio que no final da noite, eu preferi ficar sozinho aqui com você a ir para lá, porque, bem, eu queria um tempo com você. Só você. – falou parecendo meio envergonhado – E lá a gente não aproveitaria tanto. Então eu pensei em colocar aquela pequena pista de dança na sala, você deve ter visto, e dançar a valsa que eu prometi que dançaria com você. E passar o restinho da noite fazendo o que você quiser.
- Ah Joe... – eu estava muito emocionada – Você pensou em tudo, em cada mínimo detalhe... Eu não acredito.
- Não Demi, eu pensei em você, e no que você merece. Eu tentei fazer o meu melhor, mas você merece muito mais que isso. Só queria que fosse uma noite especial pra você...
- E está sendo... A noite mais especial de todas. E tudo graças a você. Obrigada. – sorri e enxuguei mais algumas lágrimas. Acho que eu não pararia de chorar tão cedo.
- Não tem que agradecer nada, está só no começo. Tem muito mais coisa ainda. Mas agora, o que você acha de ir lá para dentro comigo?
- Claro, vamos lá. – levantei de seu colo, estava tão bom lá... Mas algo me diz que coisas melhores estão por vir.
Esperei-o levantar e comecei a andar em direção a casa; sorri quando sua mão grudou na minha. Segurou apertado como ele fazia antigamente quando eu sentia medo de alguma coisa, ou apenas por sentir vontade. É o meu Joe aqui de volta, e junto a ele, todas as melhores coisas e sensações. Ele aqui era o mesmo que uma Demi feliz novamente. Entramos e ele me levou direto a pista de dança. Colocou uma música de valsa e parou em frente a mim.
- Me concede essa dança, senhorita? – falou fazendo uma reverencia. O que me fez rir.
- Com toda certeza, cavalheiro. – entrei na “brincadeira”.
Joe envolveu minha cintura com uma de suas mãos, e segurou uma das minhas. Coloquei a que restou na posição e começamos a dançar. Foi uma surpresa. Eu não tinha ideia de que ele dançava valsa tão bem, e menos ainda, que tinha essa postura que tem. Era um perfeito príncipe encantado. Ficamos ali girando por um bom tempo. Quando a musica acabou e eu pensei que teria de me afastar, uma surpresa, Joe colocara outra em seguida, e continuamos ali, agora mais juntos que antes, pois eu o abracei e deitei minha cabeça em seu peito. Ali, conseguia ouvir seu coração que batia rápido. Estar em seus braços era tão bom, eu não queria sair dali nunca mais. Mas rápido demais a música acabou, e diferente do que eu pensei, Joe não me soltou, ficou ali me abraçando por mais um tempo. E então foi me soltando devagar, e ficou me encarando.
- Demi, eu...
- Você o que, Joe?
- Preciso falar com você.
- Então fale. Você nunca teve medo ou vergonha de me falar nada. Por que isso agora?
- Porque isso é sério.
- Você tá me assustando. Aconteceu alguma coisa?
- Não! Por favor, eu não quero te assustar, fica calma, não é nada ruim, eu acho. Só me da um minutinho. – respirou fundo e me olhou nos olhos – Demi, eu realmente não sei como fazer isso, e eu estou nervoso, e é claro que você percebeu isso. Mas eu preciso falar uma coisa que tá presa na minha garganta há muito tempo, uma coisa que eu esperei a vida toda pra te falar hoje. Porque eu pensei que seria especial, e bem, espero que seja mesmo. – parou para tomar fôlego – Eu sempre gostei de você e isso não é nenhuma novidade, mas esse sentimento foi crescendo com os anos, e eu não tinha certeza se era isso mesmo até eu ir viajar; ficar longe de você foi uma tortura maior do que eu pensei que seria. E olha que eu tinha imaginado que seria horrível mesmo, mas na verdade, foi muito pior. Eu descobri que eu estava certo, descobri que eu te amo. Amo muito mais que um amigo. E pode parecer pretencioso, mas eu acho que você sente o mesmo por mim. Porque cada vez que eu te olho eu vejo aquele brilho no olhar que todos dizem que eu tenho a cada vez que falo de você. Você dá aquele sorrisinho bobo sempre que olha pra mim, assim como eu dou só de olhar uma foto tua, ou por apenas lembrar-me de você. Então... – se ajoelhou e pegou uma caixinha em seu bolso – Demi, eu te amo muito. Quer namorar comigo? – abriu a caixinha e mostrou a aliança mais linda que eu já vira na vida. Eu não acreditava. Tanto tempo esperando por isso, e agora acontece. Como ele pode ser tão perfeitamente perfeito, hein? Eu não conseguia falar, as palavras estavam presas na minha garganta, de tão emocionada que eu estava. Lágrimas de felicidade mais uma vez escorriam pelos meus olhos e ele as secava delicadamente. Tudo o que eu conseguia fazer era ficar ali sorrindo e chorando idiotamente. Até Joe me chamar – Demi? Fala alguma coisa, por favor.
- Não tem o que falar Joe, você já sabe a minha resposta: sim, sim, sim, sim, mil vezes sim! Eu te amo, muito, muito, muito.
Ele sorriu; o sorriso mais lindo do universo. Colocou uma mão em minha cintura, e outra em meu pescoço. Foi se inclinando, e encostou seus lábios nos meus. Era meu primeiro beijo, e logicamente eu estava nervosa. Mas Joe foi tão cuidadoso e carinhoso; que eu acabei esquecendo tudo. A sensação maravilhosa de sua língua invadindo minha boca, a primeira vez em que se tocaram, a dança sincronizada em que estavam. Tudo muito melhor do que eu sonhara. Foi incrível, diferente do que muitas meninas acham do primeiro beijo. Talvez por ser Joe ali e eu confiar a minha vida a ele. Se fosse qualquer outro com certeza não seria a mesma coisa. Quando nos separamos, ele me abraçou forte.
- Eu te amo. – sussurrou no meu ouvido.
- Eu também te amo... – sussurrei de volta, e ficamos ali abraçados...
Oiiiii amores :3
Se vocês tão lendo isso é porque finalmente eu consegui postar!
To na praia sem internet, dependo da boa vontade do cara que deixa todo mundo usar... então imaginem como é lerda a internet. Mas hoje eu vou passar o dia em casa e consegui postar pra vcs :)
Na praia eu tentei muitaaas vezes e não deu certo :(
Aviso: vai ter EPÍLOGO da mini-fic.
Vou postar assim que a internet deixar, amanhã ou depois... Quando eu conseguir eu posto, ta? Vou ficar tentando assim como eu tentei prea postar esse capítulo.
To na praia sem internet, dependo da boa vontade do cara que deixa todo mundo usar... então imaginem como é lerda a internet. Mas hoje eu vou passar o dia em casa e consegui postar pra vcs :)
Na praia eu tentei muitaaas vezes e não deu certo :(
Aviso: vai ter EPÍLOGO da mini-fic.
Vou postar assim que a internet deixar, amanhã ou depois... Quando eu conseguir eu posto, ta? Vou ficar tentando assim como eu tentei prea postar esse capítulo.
Respostas aos coments aqui
Divulgando:
http://ahistoria4ever.blogspot.jp/
http://jemikileynelena.blogspot.com.br/
Se mais alguém quiser divulgação é só pedir ;)
Se mais alguém quiser divulgação é só pedir ;)
Beijoss, amo vocês *-*
Susan.
@OurDemiUnbroken
DEPOIS DE UM ANO FINALMENTE VC CONSEGUIU POSTAR \O/ DANÇA PULA SOLTA FIREWORKS *-* hahaha AWNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO *-* que fofooooo o joe ! meu deus q lindo ! quero um pra mim como faz ? : (
ResponderExcluirawnnn chorei no final que lindo !!! POSTA LOGO O EPÍLOGO ANTES Q VC TENHA Q VOLTAR PRA PRAIA PELO AMOR DE DEUS ! BJSSSSSS AMEI A MINI-FIC s2 love youuu
kkkkkkkkkk pois é, demorou um pouco demais pra eu conseguir postar né :/
Excluirawnn obrigada :3
love u too s2
um seculo depois em uma terra muito distante... VOCE POSTOU!!!!!!
ResponderExcluirgraças a deus
ta muito fofo o capitulo!
ai demi queria poder ter meu primeiro beijo com um homem desses mas como isso nao é mais possivel...
ta muito lindo o capitulo lindo mesmo
posta logo
xoxo
kkkkk desculpaa :(
Excluireu tava no fim do mundo mesmo, literalmente...
obrigadaa :)
bjs
Awn.. Q fic perfeiita :3
ResponderExcluirV se posta logo ok?!
Bjuus
awww obrigada linda *-*
Excluirbjss
Tem selo pra você:http://jemi-foreveralways.blogspot.com.br/
ResponderExcluiro my god que lindinho os dois abraçados, gente só eu me senti a pessoa mais forever alone do mundo?
ResponderExcluirkkk nova seguidoraaa eu adoreeeiii o blog o/
littlelavignerheart.blogspot.com
*--* obrigada :)
Excluirseja bem vinda então :3
bjs
hey selinho pra te http://jemieternamentejemi1997.blogspot.com.br/2013/01/selinho.html
ResponderExcluir